O dossiê temático deste número tem introdução com texto da editora convidada e entrevista; quatro artigos com a perspectiva brasileira e outro na moçambicana sobre o tema.
Autor: Editoria
A historiadora Yara Morena revela detalhes do seu processo de pesquisa em arquivos sobre como a população negra era retratada nos documentos policiais na cidade de São Paulo na época da abolição da escravidão, para a contrução de uma visão crítica, a contrapelo da linguagem e abordagem utilizada pelos policiais ao registrar “vadiagem”,”feitiçaria” etc.
A historiadora laureada com o Prêmio Jabuti, Marisa Midori, apresenta sua relação com Arquivos e outras instituições de memória pelo Brasil e mundo afora, especialmente em suas investigações sobre a história do livro e sobre a atividade comercial em São Paulo entre 1889 e 1930, destacando a importância dos catálogos e outros instrumentos de pesquisa.
Pablo Vásquez e Maria Luiza Nagai são autores do artigo “A contribuição da tecnologia de ionização gama na recuperação de acervos do patrimônio cultural”, que foi publicado na edição nº 11 da Revista do Arquivo.
O dossiê temático deste número tem introdução com texto da editora convidada Mariana Lousada e entrevista com Marcia Pazin Vitoriano; cinco artigos, uma resenha e mais três artigos livre
Uma edição dedicada à difusão dos (nos) arquivos, elaborada pelo setor de difusão do Arquivo do Estado. Não há como ser isento, mas impõe-se ser plural. Não tanto quanto desejaríamos, mas no limite das possibilidades. Queríamos muito mais, porém, contentamo-nos em reiterar o lugar comum quando se trata de difusão arquivística: temos longo caminho a construir; há muito o que se refletir e o que se fazer.
Criado em 2009, com os objetivos de identificar, organizar, classificar, catalogar e descrever mapas e plantas que compõem processos e outros tipos de documentos produzidos por órgãos da administração pública direta e indireta do Estado de São Paulo. Esse Núcleo gerencia os depósitos de documentos em suporte físico e o programa de conversão digital do acervo cartográfico.
A nona edição da Revista do Arquivo está recheada de bons textos e com grande diversidade temática, no âmbito da nossa área de conhecimentos: tese sobre organização de arquivos, descrição arquivística, proteção de dados, relatos de pesquisas históricas, biblioteca de arquivo, memórias noturnas e de escrivaninha, arquivos de organizações privadas, catálogo de Washington Luís e gestão de arquivos. Com originalidade e profundidade. Haja fôlego!
O tema do nosso dossiê instigou à reflexão sobre amplo espectro de exploração do tema Arquivos de instituições médicas e de saúde, seja no aspecto que envolve a gestão de documentos nessa área, seja no aspecto dos arquivos preservados e capazes de revelar informações originais sobre história da saúde.
Uma edição sobre governança de arquivos mas que também aborda a escravidão, em torno do marco de 150 anos da sua abolição. O dossiê tem introdução e 2 artigos. Destaque para os intérpretes franceses, imagens dos gestores e dos prédios do Arquivo, 5 Vitrines e o CAM como Prata, além do Especial sobre Escravidão.
Cremos ser dispensável justificativa para a opção dos editores da Revista do Arquivo pelo tema desta edição. Mas, ainda assim, vale lembrar que a nossa instituição tem sido desafiada a buscar solução tecnológica de sistemas com perfil arquivístico para uso na administração pública paulista.
Os editores da Revista do Arquivo optaram pelo tema Arquivos e Direitos Humanos para esta edição nº 5, motivados pela comemoração do quinto prêmio Memória do Mundo/Unesco recebido pelo Arquivo, em decorrência do tratamento, guarda e preservação do Fundo Comissão Teotônio Vilela de Direitos Humanos.
Uma edição dedicada aos arquivos privados de interesse público, discutindo legislação; metodologia de organização; suportes, tipologias, gêneros e espécies documentais característicos dos arquivos privados; estudos de casos; aspectos teóricos; relação público-privado entre outros.
Depois de duas edições voltadas para temáticas de acervo, a Revista do Arquivo direciona seu foco para a gestão de documentos sistêmica, suas características, indicadores, interfaces com acesso a informação, experiências e desafios na sua implementação.
Este número 2 da Revista do Arquivo vem aumentar o repertório de respostas à questão “arquivos para quê?”. E a resposta se inicia com outra questão: o que seria das comissões da verdade sem os arquivos? Sim, porque a disputa pela verdade, justiça e reparação no Brasil ganhou novo capítulo com a instalação da Comissão Nacional da Verdade em maio de 2012 e a publicação de vários relatórios conclusivos (mas provisórios) entre 2014 e 2015.
Nesta edição inaugural, a Revista do Arquivo enfoca os 250 anos do governo do Morgado de Mateus em São Paulo (1765-1775), período deixou forte legado na organização administrativa do poder público e na valorização dos registros documentais.