Impossível paraíso?

Um arquivo marcado pela temática dos direitos humanos

Autores

Palavras-chave:

José Gregori, arquivo de direitos humanos, arquivo pessoal

Resumo

O Arquivo José Gregori, doado pelo titular ao Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas em 2008, composto de mais de 16 mil documentos, reflete os debates realizados e incorporados à agenda política de direitos humanos no Brasil após a redemocratização até o início dos anos 2000. José Gregori foi chefe de Gabinete do Ministério da Justiça (1995-1997), quando o Programa Nacional de Direitos Humanos começou a ser gestado; primeiro titular da Secretaria Nacional de Direitos Humanos (1997-2000) e Ministro da Justiça (2000-2001). O arquivo foi organizado de acordo com o método funcional, e a documentação relativa a essas três funções equivale a quase 90% do fundo. Trata-se de um “arquivo de direitos humanos”, pois, por meio de seus documentos, é possível reconstituir os debates que acompanharam a elaboração e a implantação de políticas públicas fundamentais no campo dos direitos humanos no Brasil.

Biografia do Autor

Verena Alberti, Fundação Getulio Vargas (FGV)

Formada em história pela Universidade Federal Fluminense, mestre em antropologia social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) do Museu Nacional da UFRJ, doutora em teoria da literatura pela Universidade de Siegen, Alemanha, e pós-doutora em ensino de história pela Universidade de EastAnglia (Norwich) e pela Universidade de Londres. É professora da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) na área de ensino de história, professora de história da Escola Alemã Corcovado, no Rio de Janeiro, e pesquisadora do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0662658499050484 E-mail: verena.alberti@fgv.br 

Carolina Alves, Fundação Getulio Vargas (FGV)

Formada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestre e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPCIS/UERJ) da mesma universidade. É Analista de Documentação e Informação na Escola de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV/CPDOC), onde se dedica à organização de documentos textuais e iconográficos e seus processamentos técnicos. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7072019684389352 E-mail: carolina.alves@fgv.br

Luciana Heymann, Fundação Getulio Vargas (FGV)

 Formada em história pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em antropologia social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) do Museu Nacional da UFRJ e doutora em sociologia pelo IUPERJ. Professora do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, desenvolve pesquisas no campo dos arquivos pessoais, da história oral e das políticas públicas de memória. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7697379577056048 E-mail: luciana.heymann@fgv.br

Referências

BRASIL. Lei n. 9.140, de 04 de dezembro de 1995. Reconhece como mortas pessoas desaparecidas em razão de participação, ou acusação de participação, em atividades políticas, no período de 2 de setembro de 1961 a 15 de agosto de 1979, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9140.htm>. Acesso em: 12 jul. 2017.

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Publicado

2017-04-04

Como Citar

Alberti, V., Alves, C., & Heymann, L. (2017). Impossível paraíso? Um arquivo marcado pela temática dos direitos humanos. Revista Do Arquivo, (5), 91 – 100 (75. Recuperado de https://revista.arquivoestado.sp.gov.br/ojs/revista_do_arquivo/article/view/171