Políticas arquivísticas para a defesa dos direitos humanos
Palavras-chave:
política arquivística, direitos humanos, arquivística transicional, arquivosResumo
É nos momentos de transições políticas que os arquivos adquirem um protagonismo maior em relação à defesa dos direitos humanos, porque eles estão intimamente ligados às políticas de gestão de passado traumático, as quais se colocarão como desafios aos novos regimes democráticos. Em consonância com os processos de justiça de transição, às fontes diretas dos arquivos sobre violações dos direitos humanos deve ser concedido um tratamento arquivístico de transição especial, para que se garanta de forma imediata sua
disponibilização a serviço das políticas de gestão do passado escolhidas pela sociedade, mediante diferentes fórmulas (integração em arquivos nacionais, a criação de arquivos especiais ou centros de memória), visando a um objetivo comum: a gestão de documentos para promover o conhecimento da verdade e a atuação da Justiça.
Resultante de apresentação no Seminário Internacional "Arquivos e Direitos Humanos" Malaga 14-16 novembro de 2011. Versão traduzida de artigo publicado originalmente em Arch-e. Revista Andaluza de Archivos, edição nº 5/6, de junho de 2012, Andaluzia, Espanha. Tradução do original em língua espanhola de Marcelo Antônio Chaves e Carlos Pronzato.
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